quarta-feira, 27 de maio de 2015

NOVO CASAMENTO… NOVOS FILHOS. Como superar esse desafio?


Manter de pé um casamento não é coisa fácil, e o que dizer então de um segundo casamento? Trabalho dobrado! Some-se a isso um ex-marido ou ex-mulher e novos filhos que carregam consigo um sentimento de culpa: “Se eu tivesse me comportado melhor, papai e mamãe não teriam se divorciado!” O amor da segunda vez precisa sábio e mais forte. A nossa tendência quando entramos num segundo relacionamento é pensar: “Dessa vez vai ser mais fácil, ele(a) é muito melhor que meu antigo cônjuge!” Doce ilusão! O primeiro passo para conseguir manter uma família reconstituída é colocar os pés no chão da realidade. Não crie expectativas demais. Sentem juntos e coloquem no papel (sim, no papel!) todos os desafios que encontrarão pela frente: métodos de disciplina, quem irá aplicá-los, ira, luto, sentimentos confusos, quebra de vínculos, tradições e valores diferentes.
Satisfazer as necessidades um do outro já é suficientemente difícil num primeiro casamento, mas num segundo ou terceiro isso se torna ainda mais complicado. Por quê? Uma vez que os parceiros estão demasiadamente ocupados tentando lidar com todas as necessidades dos filhos na família recém formada, é muito mais fácil desprezar as necessidades mais importantes de todas: as deles próprios […] as suas necessidades e as de seu cônjuge são absolutamente fundamentais. Só conseguirão manter um lar estável, organizado e amoroso  quando tiverem um relacionamento conjugal forte e estável […] Então serão capazes de resistir ao teste e à provação, aos socos, golpes e solavancos que seus filhos lhe darão para ver se vocês dois estão falando sério. E se eles perceberem que não conseguem derrubar vocês, se sentem mais seguros e se empenham em se mesclar da melhor maneira possível na família reconstituída. Portanto, fique atento às necessidades de seu novo cônjuge:
Uma esposa precisa de:
Afeição: “Apenas me abrace, me segure; podemos tirar a roupa depois”.
Uma família estável: “Comprometa-se comigo e com nossos filhos… Sim, até que a morte nos separe!”.
Conversa: “Vamos conversar; vamos nos interessar em entender um ao outro”.
Um marido necessita de:
Satisfação Sexual: “Faça amor comigo porque você quer, não porque tem de fazê-lo. E seria legal se, às vezes, você pulasse em cima de mim primeiro!”
Companhia: “Seja minha melhor amiga”.
Respeito: “Reconheça o papel que desempenho nesta família. Estou lá fora ralando por você e pelas crianças!”

E quanto aos filhos? Comece a jornada com cada pai disciplinando seus próprios filhos, mas o outro cônjuge não deve ser negligente para que não diminua a posição de autoridade dentro de casa. Mas como no início os filhos ainda estão muito confusos, o melhor é não tentar interferir na disciplina um do outro. Com o tempo, depois de conquistar a confiança dos “novos filhos”, um pode suprir aquilo que o outro tem falta na área de disciplina e vice-versa.  A comunicação clara sobre regras da casa é essencial. Comuniquem claramente e indiquem de modo objetivo a quem se deve prestar contas, assim, na hora do erro você pode dizer com tranquilidade: “Estabelecemos juntos a regra “x” e você escolheu descumpri-la, então, conforme o combinado, você terá que ser disciplinado. Estou triste por isso, mas quem sabe da próxima vez se saia melhor.”
Mas jamais esqueçam que relacionamentos são mais importantes do que as regras. Regras sem relacionamentos levam a rebelião!
Precisarão estar prontos também para lidar com a ira das crianças. Muitos questionamentos invadem suas mentes:“Por que não posso ver meu pai com mais frequência? Por que papai não pode voltar a viver com a gente? Por que mamãe tinha que morrer? Eu gostava do lugar que vivíamos antes… “ Elas estão perdidas, seus corações despedaçados… De uma dia para o outro suas vidas viraram de ponta cabeça. Neste momento há que se ter muita paciência e compreensão. Se nós que somos adultos temos dificuldades em lidar com circunstâncias drásticas, imagine como fica a cabeça de uma criança?
Aqui estão três conselhos básicos e imprescindíveis: Primeiro, você e seu parceiro precisam andar juntos; Segundo, não force as crianças a se amarem, mas exijam que tratem umas às outras com respeito; E, terceiro, deixe que as crianças aprendam a resolver seus próprios problemas. Os pais nunca devem se meter em suas brigas e tentar resolvê-las.
Essas e muitas outras orientações valiosas você encontrará no livro:“Novo casamento… novos filhos”, de Kevin Leman, Editora Mundo Cristão
http://salvemeucasamento.com.br/

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