“É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes
se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.”
(Gêneses 3.4-5)
O pecado invade o Éden por meio da mentira, característica essencial de Satanás. “Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44).
Manipular, frustrar, destruir o ser humano são algumas das consequências da mentira. Se “a verdade liberta” (Jo 8.32), então a mentira aprisiona.
Quando se mente, normalmente é para tirar vantagem e/ou esconder alguma realidade. E, por mais que se queira racionalizar ou justificar o porquê de tal procedimento, a Bíblia mostra-se enfática e taxativa: “Seja a tua palavra: sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mateus 5.37).
É de estremecer tal exortação de Cristo. Mentira é mentira! Se você alega não dizer a verdade para poupar a pessoa do seu erro já começou a mentir para si próprio. No Reino de Deus tudo é feito às claras. Nada debaixo do tapete. É assim que vencemos o príncipe das trevas, trazendo tudo à luz, pois ele não suporta a verdade.
Quando assumimos a postura de dizer sempre a verdade iremos ceder menos às tentações, pois invariavelmente a mentira vem acompanhada de outros pecados – inveja, intriga, adultério, roubo, etc.
Se não há verdade, não pode haver manifestação da justiça, pois ela se alicerça no princípio daquilo que é certo, se não há justiça há manipulação; a manipulação aprisiona o outro numa realidade irreal; onde há prisão há culpa; a culpa gera o medo; o medo a fuga; a fuga te distancia da paz…
Como pode haver felicidade dentro de um coração farsante? É impossível.
Assumir o erro requer coragem, preços são cobrados e certos enfrentamentos se fazem necessários, mas muito pior é mentir.
Quem é você? Uma alma redimida pelo Espírito de Cristo ou um mero projeto refletido nas máscaras e discursos de uma falsa fé?
Enquanto houver mentira não há restauração divina e nem novo nascimento. Ser transparente, portanto, é refletir a imagem divina; ser mentiroso é fruto da malignidade, é ser filho(a) do próprio mal (João 8:44).
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