O polêmico Sex-Shop Gospel chega para apimentar a relação de casais evangélicos. Quais as consequências desse tipo de “comércio” para a vida da igreja?
Por Paulo Pontes | Seara News
Dos três que deram seus depoimentos, dois não falaram abertamente sobre o tema abordado.
Outro líder religioso, que também preferiu o anonimato, atuante na região metropolitana da Grande Vitória, lembrou que a Igreja Católica procura cuidar para que os noivos se preparem adequadamente para o matrimônio, e que através da Pastoral da Família organiza um curso de noivos, que procura esclarecer e aprofundar o verdadeiro sentido do casamento, levando aos noivos os principais temas da vida conjugal e familiar, refletindo sobre os desafios que envolvem a união do casal, que não deve abandonar a formação doutrinal, e nem a oração perseverante.
Já o pastor Leandro Ferrazoni, de Ourinhos, SP, disse que o cristão vive uma vida pautada na Palavra de Deus, e não pelos sentimentos, não é enganador, nem aproveitador, porque é dirigido pelo Espírito Santo, que só veio sobre sua vida depois de uma entrega total, renúncia de tudo. O casal cristão coloca Deus como primeiro lugar, vive pela fé, sacrifica suas vontades para agradar a Deus. E isso não significa que não desfruta de uma vida sexual sadia. Em sua opinião entende que é descabido associar o Evangelho, a vida cristã com uma loja de sex-shop, dizendo que é “sex-shop gospel”. Essa conduta como foi dita pelo próprio inventor, imitada de lojas norte americanas. E faz um alerta: “Esse tipo de conduta, de pensamento, e de artimanhas afastou a glória de Deus de muitas igrejas americanas, e agora está chegando aos crentes das Igrejas brasileiras”.
O pastor Vacilius Lima, da Iec em São Paulo, professor e escritor, formado em letras, pedagogia, mestre em teologia, e especialista em encontro de casais, solicitado a opinar sobre o assunto, respondeu com a publicação de um artigo específico em seu blog “Vivências e Pensamentos”: Pediram-me para eu opinar. Mas, acho que antes de falarmos de um lugar precisamos nos precaver de alguns perigos: O costume do casal por objetos pode alienar a relação e torná-la dependente do fetiche. A psicanálise define fetichismo como o desvio do prazer sexual para partes específicas do corpo, objetos e lugares.
É a excitação só se for com aquela fantasia, aqueles brinquedinhos ou simplesmente naquela situação. A pessoa é diminuída frente aos acessórios. O prazer não é o ser, mas o ter. É uma corrupção da essência do amor cuja proposta é se dar e não se obter.
A dependência de acessórios tende a levar a outros desvios como o infantilismo. Aquela necessidade excitante de ser tratado como bebê. Só se atinge o prazer máximo se houver chupetas e fraldas na relação.
Penso que essa alienação pode ser uma porta para a pedofilia. E mesmo que incorra nisso a relação apequena a possibilidade de um ser emancipado, livre, que se entrega.
A busca por acessórios pode criar um ambiente propício à masturbação. Por que depender de alguém para o prazer se é possível desfrutá-lo com coisas? Ainda que essas coisas sejam apenas fantasias imaginárias – aquele que se prende a essa prática se compromete profundamente consigo mesmo. Tende ser uma pessoa egoísta porque se acostumou a criar situações para si mesmo.
Então não pode nada? O casal é livre no consenso mútuo. Ambos devem se descobrir. Esse descobrimento contínuo – a vida toda está num processo – produz liberdade. Liberdade é não se prender a situações, lugares e acessórios.
Liberdade é a descoberta de "um só corpo". "Um só corpo" é a unidade espiritual "cinestesiada" no corpo que já não existe independente do outro. É a relação emancipada, aberta a descobertas, não dependente de coisas ainda que as prove.
O livro de Cantares de Salomão nos dá dicas. A celebração do amor acontece em todo lugar, no desfrute da vida toda ao redor: "Como são belas as suas faces entre os brincos, e o seu pescoço com os colares de joias." (1.10) "…o meu nardo espalhou a sua fragrância. O meu amado é para mim como uma pequenina bolsa de mirra que passa a noite entre os meus seios." (1.13) "…o seu fruto é doce ao meu paladar." (2.3) "A figueira produz os primeiros frutos; as vinhas florescem e espalham sua fragrância. Levante-se, venha, minha querida; minha bela, venha comigo." (2.13) "Você é toda linda, minha querida; em você não há defeito algum." (4.7) "Quão deliciosas são as suas carícias… Suas carícias são mais agradáveis que o vinho, e a fragrância do seu perfume supera de qualquer especiaria!" (4.10) "Que o meu amado entre em seu jardim e saboreie os seus deliciosos frutos." (4.16) "…ele é mui desejável." (5.10-16) "Vamos cedo para as vinhas para ver se as videiras brotaram, se as suas flores se abriram e se as romãs estão em flor; ali eu lhe darei o meu amor." (7.12)
Qual sua opinião sobre o assunto? comente aqui no Blog!!!
eu particularmente acho que em um casamento é nesceçário uma boa conduta enre os dois, novidades nos carinhos, na compreenção. O que um casal de namorado precisam se conhecerem o suficiente para saberem se dar para começar uma relação, é preciso que aja o amor entre os dois, saberem o que é preciso dentro do relacionamento, e isso só resolve entre si. A terapia do casal, ele mesmo pode fazer, a sós, nas conversas, no diálogo, enquanto um fala o outro escuta e virce verça, e assim poderão ter um casamentro livre de de toda malícia.
ResponderExcluirEu aconcelho que ajaentrendimento entre ambos.
Obrigado pela Opiniao e pela visita, Deus te abecoe, espero que volte a nos visitar
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